Volkswagen é condenada a pagar R$ 165 milhões por trabalho escravo na Amazônia; montadora vai recorrer
Foto: Divulgação
A montadora Volkswagen foi condenada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a pagar R$165 milhões por danos morais coletivos, após trabalhadores serem flagrados em condições análogas à escravidão em uma fazenda ligada empresa na Amazônia, entre 1974 e 1986.
A montadora alemã era proprietária da área por meio de uma subsidiária. O local era usado para pecuária e extração de madeira.
Após a decisão, a Volkswagen Brasil informou, em comunicado, que irá recorrer. A empresa afirmou que, em seua 72 anos de operação no país, sempre defendeu a dignidade humana e cumpre de forma rigorosa todas as leis trabalhistas.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu, em 2019, uma investigação, após receber documentos de um padre local que acompanhava o caso por décadas. Depois de novas diligências e depoimentos, os promotores denunciaram formalmente a montadora em 2024. De acordo com eles, trata-se da maior reparação desse tipo no Brasil.
Segundo a decisão, cerca de 300 trabalhadores foram contratados irregularmente, viviam sob vigilância de guardas armados, em alojamentos precários, com alimentação insuficiente, sem assistência médica e submetidos à servidão por dívidas.
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