Cesta básica do Recife sobe 3,56% em 12 meses e é a segunda maior alta do país

O Recife registrou uma alta de 3,56% no custo da cesta básica nos últimos 12 meses, a segunda maior entre as capitais brasileiras, atrás apenas de Salvador (4,07%), segundo dados divulgados nesta terça-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Dieese. Apesar disso, o valor da cesta básica caiu 1,53% em novembro em relação a outubro, custando R$ 598,73 no mês passado.

No acumulado de janeiro a novembro de 2025, a cesta no Recife teve alta de 1,76%, também a segunda maior variação no Nordeste. Entre as 27 capitais analisadas, 24 apresentaram queda no preço médio dos alimentos em novembro. Na comparação mensal, cinco dos 12 produtos da cesta básica tiveram redução de preço na capital pernambucana. As maiores quedas foram:

- Tomate: -18,50%  
- Arroz agulhinha: -3,50%  
- Manteiga: -1,75%  
- Açúcar cristal: -1,40%  
- Pão francês: -0,28%

Por outro lado, sete itens apresentaram aumento, Óleo de soja foi de +5,02% e a Banana, +1,53%.

No acumulado dos últimos 12 meses, os produtos com maior alta foram o Café em pó (+48,53), a Banana (+24,17) e o Óleo de soja (+9,36)

As maiores quedas foram o arroz agulhinha (-30,08), leite integral (-11,76), açúcar cristal (-8,44).

Trabalho necessário para comprar a cesta

Com base no salário mínimo de R 1.518, o trabalhador no Recife precisou trabalhar 86 horas e 46 minutos em novembro para adquirir a cesta básica. No mesmo mês de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412, o tempo exigido era de 90 horas e 5 minutos.