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Após quase oito anos de discussões, o Japão aprovou nesta segunda-feira (20) a primeira pílula contraceptiva de emergência de venda livre no país. A autorização para fabricação e comercialização foi concedida à ASKA Pharmaceutical, fabricante do medicamento.
A partir de agora, mulheres poderão adquirir a chamada "pílula do dia seguinte" sem necessidade de receita médica, independentemente da idade ou consentimento dos pais. No entanto, a ingestão deverá ocorrer na presença de um farmacêutico, uma exigência definida pela rotulagem como "medicamento que requer aconselhamento".
A decisão marca um avanço significativo no país, onde organizações feministas há anos criticam as barreiras de acesso ao contraceptivo, especialmente para adolescentes e vítimas de violência sexual.
Indicada para prevenir gravidez até 72 horas após a relação sexual, a eficácia da pílula diminui com o tempo. O medicamento custará entre 7 mil e 9 mil ienes (cerca de R253 a R 325).
Mais de 90 países já permitem a venda da pílula sem prescrição. A OMS recomenda sua inclusão em programas nacionais de planejamento familiar.
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