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Três policiais rodoviários são afastados após denúncia de estupro em posto da PM no Cabo de Santo Agostinho

Três policiais rodoviários são afastados após denúncia de estupro em posto da PM no Cabo de Santo Agostinho

Foto: Google Street View/Reprodução

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A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) afastou três policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) suspeitos de envolvimento em um caso de estupro ocorrido dentro de um posto policial na PE-060, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife.
Segundo a denúncia, a vítima é uma mulher de 48 anos. Os agentes permanecerão em funções administrativas até a conclusão das investigações.

De acordo com o boletim de ocorrência, o crime teria acontecido na noite da última sexta-feira (10), por volta das 22h30, e foi registrado no dia seguinte na Delegacia da Mulher do município.

A mulher contou que seguia para a Praia de Gaibu, acompanhada de uma amiga e das duas filhas, de 9 e 16 anos, quando o carro foi parado por três policiais durante uma blitz.
Após apresentar os documentos, foi informada sobre possíveis débitos de licenciamento e orientada por um dos agentes a acompanhá-lo até o interior do posto, sob o pretexto de um procedimento de rotina.

No local, o policial apagou as luzes e cometeu o abuso sexual. A vítima relatou ter sido forçada a praticar sexo oral e, após resistir, foi liberada e pôde deixar o local com as filhas e a amiga.

No dia seguinte, ela procurou a Delegacia da Mulher, reconheceu o suspeito por fotografias apresentadas pelos investigadores e entregou as roupas usadas no momento do crime, recolhidas para perícia.
Segundo o depoimento, ela não foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exame pericial.

A vítima também relatou temer represálias, já que o policial teve acesso a seus dados pessoais durante a abordagem.

O caso foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar, que apura a conduta do agente e tenta identificar os outros dois policiais que estavam no local.

O registro da ocorrência foi feito com o acompanhamento de uma representante da Secretaria da Mulher do Recife, que segue prestando apoio psicológico e jurídico à vítima.

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